Setembro Amarelo: o que é, por que existe e como apoiar

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Com certeza você já ouviu falar sobre o Setembro Amarelo. Mas você saberia explicar o que é ou o porquê da sua importância para o mundo e para a vida em sociedade?

Mesmo estando em 2021, o suicídio ainda é um assunto tratado com certa distância na maioria das vezes.

Infelizmente, o tabu em torno do tema pode trazer desinformação, constrangimento e até mesmo contribuir para o aumento do número de tentativas de suicídio todos os anos.

Para se ter ideia da gravidade da situação, registra-se mais de 13 mil suicídios todos os anos só no Brasil. Quando falamos do mundo, temos mais de 1 milhão de casos.

Ainda mais grave, quase 97% dos casos estão relacionados a transtornos mentais, outro assunto que muita gente ainda minimiza ou julga como “frescura”.

Tais atitudes fazem com que as pessoas que precisam de ajuda acabem se retraindo, aprofundando-se em depressão e tomando atitudes drásticas por falta de apoio.

Neste artigo, entenda melhor o movimento do Setembro Amarelo, que, todos os anos, busca abrir o diálogo e a mente da sociedade para discutirmos o assunto e evitar tantas mortes.

O que é o Setembro Amarelo?

 

O Setembro Amarelo é uma campanha, que acontece oficialmente desde 2014, por iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM.

Embora o dia 10/09 tenha sido escolhido como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a campanha ganha maior vigor durante todo mês de Setembro, mas vale reforçar que as ações percorrem o ano todo.

A campanha se tornou tão forte, visto a necessidade de tratar sobre o tema abertamente, que conquistou espaços em várias mídias voltadas para as massas.

Também é notório como empresas, marcas, influenciadores e as pessoas em geral vêm se esforçando para fazer parte da iniciativa, tentando aumentar a rede de apoio para quem mais precisa.

A campanha do Setembro Amarelo conta com um site próprio, onde existem diversos materiais, tanto em PDF quanto em vídeo, falando sobre o tema.

Por lá, você encontra as diretrizes da campanha e também uma agenda com eventos voltados para a prevenção do suicídio. Vale muito a pena conferir e se manter informado da maneira correta.

Por que campanhas como o Setembro Amarelo existem?

 

Em todo momento da vida em sociedade temos tabus. Tabus são aqueles assuntos que, de uma forma geral, ninguém quer falar muito a respeito, e são tratados com distância.

São assuntos que acabam sendo jogados debaixo do tapete, ou que a maioria finge que não existe, pois é mais confortável dessa maneira.

O câncer e a AIDS provavelmente são alguns dos maiores exemplos disso, e, mais recentemente, o próprio Coronavírus, principalmente entre a população mais idosa.

Era comum que o diagnóstico de câncer e AIDS fosse compartilhado aos sussurros, o que não faz qualquer sentido, já que se tratam de doenças que podem acometer qualquer um.

Quando falamos sobre suicídio, talvez por ser um assunto sensível e que causa muita dor, muitos preferem colocar como algo longínquo e totalmente condenável – o que é perigoso!

Campanhas como o Setembro Amarelo existem pois é necessário informar a população que um diagnóstico não marca seu tempo de vida, e que a situação não é irreversível.

Através de iniciativas como essa, conseguimos informar e conscientizar a população sobre a importância da prevenção e das consultas médicas regulares.

No caso particular do Setembro Amarelo, a campanha busca reforçar o quanto é importante procurar ajuda, mostrar que existe apoio disponível e dizer que ela não está sozinha.

Quando tanta informação é produzida, as pessoas começam a acender sinais de alerta dentro de si – tanto com relação a elas mesmas, quanto às pessoas próximas.

No momento que a informação correta e responsável é passada para frente, conseguimos descascar camadas de preconceito e medo, e encontramos a verdade.

Atraímos mais a necessidade de olharmos para dentro e de lembrarmos que o pleno funcionamento do nosso corpo vai muito além dos aspectos físicos ou daquilo que vemos.

Como apoiar quem precisa de ajuda?

 

Se você conhece alguém que tenha sido diagnosticado com algum transtorno mental ou suspeita que alguém próximo sofra de alguma condição psicológica, vale lembrar de algumas dicas.

1. Ajude, mas não dê diagnósticos

Você não pode fechar diagnósticos sobre transtornos mentais, a não ser que seja um profissional da área, pois às vezes tratamos algumas situações com os nomes errados e isso pode causar medo e muito mais ansiedade em quem ouve.

2. Nunca julgue ou encontre soluções práticas

Ninguém que está sofrendo quer ouvir coisas como “ah, daqui a pouco isso passa, você só está meio triste”. Julgamentos no geral, por mais que você não veja dessa maneira, também podem ser altamente prejudiciais, então não fale nada na linha de “mas, poxa, você nem se esforça!” ou “que tal tentar não ser assim?”.

Se você quer ajudar, escolha ouvir a pessoa e estar com ela. Ofereça apoio, seja aquele abraço apertado. Assegure a pessoa de que, estando com você, ela tem a segurança de poder falar e se expressar.

Mas, principalmente, procure ajuda profissional, levando-a ao médico ou marcando uma consulta psiquiátrica ou psicológica. São esses profissionais que poderão iniciar um tratamento eficaz.

3. Tire o peso das palavras

Pegando carona no final do tópico anterior, existem ideias falsas e altamente prejudiciais de que determinados médicos são “coisas de maluco”, “de quem não bate bem” etc.

Não há nada mais absurdo do que isso! Por favor, não se deixe levar pelas coisas que as pessoas inventam ou que acham que é muito engraçado.

Absolutamente todo mundo pode precisar se consultar com um profissional que cuida da saúde mental e psicológica.

Não é clichê reforçar o quanto os tempos em que vivemos estão mais apressados, com mais demandas e mais exigências. E as redes sociais não ajudam muito nisso.

Não é por acaso que a ansiedade generalizada tem tomado conta das pessoas, mas felizmente algo de bom saiu daí: a importância de cuidar da saúde mental.

Principalmente em tempos de pandemia e incertezas, tirar um tempo para se desligar do mundo, praticar esportes, se alimentar bem e procurar terapia é fundamental.

A saúde mental é muito importante e se você ou alguém que você conheça precisar de ajuda ou apoio emocional, saiba que pode contar com o Centro de Valorização da Vida ligando para 188 ou no chat disponível no site www.cvv.org.br.

Não deixe para amanhã a ajuda que você pode encontrar hoje. Lembre-se: você não está sozinho(a) e, juntos, podemos encontrar soluções!

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